O porta-voz insurgente Anis al-Asbahi relatou 31 mortes e 101 feridos, a maioria mulheres e menores, embora a extensão dos danos à infraestrutura civil e militar ainda seja desconhecida.
Nas últimas horas, o Pentágono lançou 10 ondas consecutivas de bombardeios contra instalações políticas e militares em seis províncias, incluindo Sana’a, a capital, e as províncias de Dhamar, Marib, Al-Baida, Taiz, Hajjah e Saada, informou o canal de notícias Al Arabiya.
Entre os alvos escolhidos estavam as casas de muitos dos líderes do grupo armado em Sanaa, bem como sua sede no bairro de Al-Jarraf e supostos depósitos de armas em Jabal Attan, disse ele.
Por sua vez, a Al Mayadeen TV esclareceu que o número de mortos não é definitivo e anunciou que seis líderes do movimento estavam entre os mortos.
O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou a ofensiva com “força letal esmagadora” e ameaçou o Irã com o mesmo destino, acusando-o de apoiar os Houthis.
Trump justificou a medida argumentando que os Houthis representam uma ameaça à navegação global devido aos seus ataques sistemáticos a embarcações ligadas a Israel que transitam pelo Mar Vermelho.
Essas alegações são incorretas e enganosas, respondeu Mohammed Abudl Salam, porta-voz dos insurgentes.
De acordo com o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, os Houthis atacaram navios de guerra dos EUA 174 vezes e embarcações comerciais 145 vezes desde o início da agressão israelense contra a Faixa de Gaza em outubro de 2023.
Apesar dos danos, o grupo permaneceu desafiador, anunciando em um comunicado na noite passada que continuaria suas operações navais “até que o bloqueio (israelense) da Faixa de Gaza fosse levantado”.
Os ataques são injustificados porque nossas ações são direcionadas contra Israel, e nossa resposta está chegando, alertou Muhammad al-Buhaiti, um líder do grupo.
A imprensa estadunidense informou que os ataques aéreos poderiam durar dias ou até semanas.
De fato, o The New York Times revelou que membros do Conselho de Segurança Nacional estão pressionando por uma ofensiva mais agressiva, embora Trump ainda não tenha endossado a ideia.
idm/rob/hb