O monitoramento do andamento do dia está sendo feito para garantir que os cidadãos possam exercer seu direito de manifestação em total paz, de acordo com relatos nesta capital.
Segundo o diretor da Polícia Nacional, General Carlos Triana, mais de 30.000 policiais uniformizados ficarão encarregados de manter a ordem e a segurança públicas em todo o país.
Desde a madrugada de hoje, centenas de pessoas em pelo menos 30 cidades atenderam ao apelo do presidente Gustavo Petro para que os cidadãos se mobilizem em defesa das reformas sociais que seu governo está promovendo.
A mídia local relata que em Barranquilla, capital do departamento de Atlântico, no norte, mais de 10.000 pessoas compareceram ao evento, incluindo agricultores, mulheres rurais, populações étnicas, jovens e idosos.
O próprio presidente também deve participar da manifestação em Bogotá, que deve culminar na central Plaza de Bolívar.
Segundo o chefe de Estado, a mobilização marcará a primeira de muitas ações que farão parte da convocação de um referendo para que a população decida, sem intermediários, se concorda ou não com as reformas propostas por seu governo.
O presidente decidiu invocar esse exercício de participação cidadã após alegar que o poder executivo estaria bloqueando institucionalmente propostas originárias do poder executivo para reivindicar direitos sociais.
Os protestos acontecem enquanto membros da Sétima Comissão debatem a reforma trabalhista.
Espera-se que o comitê analise a proposta solicitando a aprovação do projeto hoje; a oposição, a maioria, em busca do seu arquivo; e uma terceira alternativa apresentada pela senadora Norma Hurtado.
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