A cifra está ligeiramente acima das projeções oferecidas pelo Indicador Mensal de Atividade Econômica, que estimou um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,5 pontos percentuais.
É também o maior alcançado durante a gestão do presidente Gabriel Boric, que em 2022 foi de 2,2 e no ano seguinte caiu para 0,5 devido ao ajuste que ocorreu em todo o mundo após a crise sanitária causada pela pandemia de Covid-19.
De acordo com o instituto emissor, o PIB em 2024 foi impulsionado principalmente pelas exportações, que aumentaram 6,6 pontos, sobretudo devido aos embarques de cobre, frutas – em especial cerejas e uvas – e celulose, além de turismo e transportes.
Em contrapartida, o setor dos serviços empresariais e financeiros foi a atividade com maior impacto negativo.
A agricultura e a silvicultura aumentaram 7,4% devido a um setor frutícola mais dinâmico, bem como a uma maior colheita de vegetais para a indústria alimentar.
Em particular, a produção e a exportação de cerejas desempenharam um papel importante.
Na silvicultura, a procura de toros de eucalipto aumentou, mas a produção de pinho para a indústria da serração diminuiu.
O setor da construção registou uma contração de 0,3 pontos percentuais no ano passado, sobretudo no setor da habitação, mas que foi compensada por obras de engenharia em projetos mineiros.
No que diz respeito ao comércio, as vendas por grosso e a retalho foram particularmente dinâmicas, exceto no setor automóvel.
Por outro lado, as importações cresceram 2,5%, devido ao aumento das compras de produtos químicos, vestuário e géneros alimentícios.
A procura interna aumentou graças a um aumento do consumo das famílias e do governo, de acordo com o relatório do Banco Central.
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