Ñáñez observou que o surgimento da Inteligência Artificial (IA), da computação quântica e das mídias sociais, entre outros, representa uma mudança de paradigma civilizacional que gera incerteza globalmente.
Dadas essas realidades, ele enfatizou a responsabilidade dos estados de regulamentar as mídias sociais e estabelecer códigos éticos para o uso de IA e todos os avanços tecnológicos, a fim de proteger os governos nacionais e seus cidadãos.
O ministro venezuelano pediu ao governo que defenda seu compromisso com o desenvolvimento de tecnologias soberanas que garantam a proteção dos dados do país e que eles não fiquem à mercê de corporações transnacionais.
Ele também pediu o desenvolvimento de uma consciência crítica entre homens e mulheres capazes de lidar com essas tecnologias e reverter seu potencial impacto negativo, por meio de espaços de comunicação que defendam território, cultura e valores, destacou.
Ele também defendeu o princípio bolivariano de resistência a esses avanços tecnológicos disruptivos, contrastando o modelo de “tecnocolonialismo” com o modelo de libertação proposto pelas forças progressistas presentes no fórum realizado em Cuba.
A delegação sul-americana apresentou sua experiência no confronto das comunicações venezuelanas com os extremistas fascistas que buscam derrubar o governo constitucional do presidente Nicolás Maduro no Patria.
arc/lld/ls