Em sua conta na rede social X, Gonzalez disse que um relatório do CNE com diretrizes atualizadas para o segundo turno, preparado este mês, é “ilegal”.
De acordo com o Código de Democracia do país sul-americano, as regras não podem ser modificadas um ano antes de cada processo de votação.
González também expressou sua rejeição ao aumento do orçamento para o segundo turno de votação, apesar do fato de ser uma votação mais simples em comparação com o primeiro turno, já que apenas dois candidatos devem ser escolhidos como presidente.
Ele também questionou o aumento do pessoal para a votação de 13 de abril, que poderia ser usado para possíveis ações fraudulentas no momento da contagem dos votos.
Não vamos permitir que a democracia seja roubada de nós, estaremos todos prontos para defender nossos votos no espaço que corresponder”, afirmou o representante do CR que está tentando chegar ao Palácio Carondelet.
No domingo, 13 de abril, mais de 13,4 milhões de equatorianos serão chamados às urnas para eleger um presidente entre o atual presidente, Daniel Noboa, que tenta a reeleição, e González, que propõe dois projetos política, econômica e socialmente antagônicos.
No domingo, 23 de março, os dois candidatos se enfrentarão em um debate presidencial no qual terão de apresentar suas propostas sobre educação, saúde e seguridade social, crime e segurança, economia e emprego, além de governança.
Em ocasiões anteriores, o CR questionou a parcialidade do CNE e de seu chefe, embora o órgão tenha garantido que o processo é conduzido de forma transparente.
Em 9 de fevereiro, dia do primeiro turno das eleições, González criticou o órgão e Atamaint, porque, em vez de ser um guardião da democracia, agiu em favor de Noboa, que foi autorizado a cometer irregularidades e violações da lei.
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