Quinta-feira, Março 20, 2025
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Gonzalez adverte sobre mudanças no CNE antes da votação no Equador

Quito, 19 mar (Prensa Latina) A candidata presidencial Luisa González, do movimento Revolução Cidadã (RC), advertiu hoje sobre as mudanças realizadas pela presidenta do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Diana Atamaint, que em sua opinião são prejudiciais para a democracia.

Em sua conta na rede social X, Gonzalez disse que um relatório do CNE com diretrizes atualizadas para o segundo turno, preparado este mês, é “ilegal”.

De acordo com o Código de Democracia do país sul-americano, as regras não podem ser modificadas um ano antes de cada processo de votação.

González também expressou sua rejeição ao aumento do orçamento para o segundo turno de votação, apesar do fato de ser uma votação mais simples em comparação com o primeiro turno, já que apenas dois candidatos devem ser escolhidos como presidente.

Ele também questionou o aumento do pessoal para a votação de 13 de abril, que poderia ser usado para possíveis ações fraudulentas no momento da contagem dos votos.

Não vamos permitir que a democracia seja roubada de nós, estaremos todos prontos para defender nossos votos no espaço que corresponder”, afirmou o representante do CR que está tentando chegar ao Palácio Carondelet.

No domingo, 13 de abril, mais de 13,4 milhões de equatorianos serão chamados às urnas para eleger um presidente entre o atual presidente, Daniel Noboa, que tenta a reeleição, e González, que propõe dois projetos política, econômica e socialmente antagônicos.

No domingo, 23 de março, os dois candidatos se enfrentarão em um debate presidencial no qual terão de apresentar suas propostas sobre educação, saúde e seguridade social, crime e segurança, economia e emprego, além de governança.

Em ocasiões anteriores, o CR questionou a parcialidade do CNE e de seu chefe, embora o órgão tenha garantido que o processo é conduzido de forma transparente.

Em 9 de fevereiro, dia do primeiro turno das eleições, González criticou o órgão e Atamaint, porque, em vez de ser um guardião da democracia, agiu em favor de Noboa, que foi autorizado a cometer irregularidades e violações da lei.

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