Essas condições se destinam a proteger os Estados Unidos de embarcações provenientes de portos ou localidades estrangeiras com medidas antiterroristas deficientes’, afirmou.
O aviso é regido pela Lei de Segurança do Transporte Marítimo e pelo Departamento de Segurança Interna (DHS), que impõe condições de entrada a embarcações que chegam às águas dos EUA vindas de portos estrangeiros que, de acordo com a Guarda Costeira, não mantêm medidas antiterrorismo eficazes.
A regulamentação alterada afirma que o DHS considerará qualquer porto sob a jurisdição de um governo estrangeiro que seja um patrocinador estatal do terrorismo (SSOT) como não tendo medidas antiterrorismo eficazes.
Portanto, de acordo com o Título 46 do Código dos Estados Unidos, Seção 70108, conforme emenda, e a designação arbitrária de Cuba na lista unilateral de SSOT do Departamento de Estado, a Guarda Costeira considera que a nação caribenha não possui medidas seguras de contraterrorismo em vigor.
A lista dos EUA também inclui Camboja, Camarões, Comores, Cuba, Djibuti, Guiné Equatorial, Gâmbia, Guiné-Bissau, Irã, Iraque, Líbia, Madagascar, Estados Federados da Micronésia, Nauru, Nigéria, São Tomé e Príncipe, Seychelles, Sudão, Síria, Timor Leste, Venezuela e Iêmen.
Washington também incluiu Cuba em uma lista de 43 países que causou indignação entre os líderes do Caribe. A questão é uma proposta de proibição de viagens que poderia impedir que cidadãos do Haiti, Cuba e Venezuela, entre outros, entrassem nos Estados Unidos.
Além de restrições de visto para funcionários cubanos e de outros países relacionadas aos serviços médicos da ilha no exterior.
Em 25 de fevereiro, o Secretário de Estado Marco Rubio anunciou a extensão de uma política de restrição de vistos já existente vinculada a Cuba com o objetivo de torpedear sua colaboração internacional no campo da saúde, uma missão nobre e humanitária que a levou a mais de 60 nações.
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