Sábado, Março 22, 2025
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Cooperação Sul-Sul em finanças concentra discussões em fórum da China

Beijing, 20 de mar (Prensa Latina) Os participantes do Fórum Global de Financiadores do Sul 2025 discutem hoje aqui sobre inovação científica e tecnológica, inteligência artificial, bem como finanças verdes e digitais.

Líderes governamentais, instituições financeiras, académicos e especialistas de mais de 30 países e regiões exploram novos modelos de cooperação sul-sul.

Sob o lema “Reunir sabedoria financeira e esclarecer o Sul”, o objetivo é construir uma plataforma para a comunidade financeira do Sul Global, na qual a China desempenha um papel de liderança.

Durante o fórum, foram anunciados projetos de sucesso enquadrados nesta colaboração com investimentos de instituições financeiras chinesas que vão desde infraestruturas à segurança alimentar, saúde pública e serviços sociais.

Segundo dados oficiais, o Banco de Exportações e Importações do gigante asiático destacou investimentos superiores a quatro bilhões de dólares e comércios acumulados superiores a dois biliões de dólares no âmbito da Iniciativa Cinturão e Rota.

Durante 2024, o Banco Agrícola da China forneceu quase 100 bilhões de dólares em serviços de financiamento e liquidação para o comércio entre a China e as nações do Sul Global.

Segundo a Xinhua, um dos organizadores deste fórum, através de garantias transfronteiriças, empréstimos e financiamentos garantidos, mais de uma centena de empresas chinesas foram apoiadas em projetos em mais de 40 países do Sul Global.

Da mesma forma, o governo chinês estabeleceu mecanismos específicos para promover esta cooperação.

Até dezembro de 2024, o Banco de Exportação-Importação concluiu a atribuição de 100 bilhões de dólares para facilitar as exportações africanas para a China, que beneficiaram mais de 20 países com produtos agrícolas e bens característicos.

No âmbito deste fórum, os especialistas destacam que a cooperação financeira e a conectividade sul-sul aprofundam a integração do mercado no Sul Global, otimizam recursos e promovem benefícios mútuos.

Os números oficiais mostram que, nos últimos 20 anos, os países do sul contribuíram com 80 por cento para o crescimento económico global e representam agora mais de 40 por cento da economia global.

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