Líderes governamentais, instituições financeiras, académicos e especialistas de mais de 30 países e regiões exploram novos modelos de cooperação sul-sul.
Sob o lema “Reunir sabedoria financeira e esclarecer o Sul”, o objetivo é construir uma plataforma para a comunidade financeira do Sul Global, na qual a China desempenha um papel de liderança.
Durante o fórum, foram anunciados projetos de sucesso enquadrados nesta colaboração com investimentos de instituições financeiras chinesas que vão desde infraestruturas à segurança alimentar, saúde pública e serviços sociais.
Segundo dados oficiais, o Banco de Exportações e Importações do gigante asiático destacou investimentos superiores a quatro bilhões de dólares e comércios acumulados superiores a dois biliões de dólares no âmbito da Iniciativa Cinturão e Rota.
Durante 2024, o Banco Agrícola da China forneceu quase 100 bilhões de dólares em serviços de financiamento e liquidação para o comércio entre a China e as nações do Sul Global.
Segundo a Xinhua, um dos organizadores deste fórum, através de garantias transfronteiriças, empréstimos e financiamentos garantidos, mais de uma centena de empresas chinesas foram apoiadas em projetos em mais de 40 países do Sul Global.
Da mesma forma, o governo chinês estabeleceu mecanismos específicos para promover esta cooperação.
Até dezembro de 2024, o Banco de Exportação-Importação concluiu a atribuição de 100 bilhões de dólares para facilitar as exportações africanas para a China, que beneficiaram mais de 20 países com produtos agrícolas e bens característicos.
No âmbito deste fórum, os especialistas destacam que a cooperação financeira e a conectividade sul-sul aprofundam a integração do mercado no Sul Global, otimizam recursos e promovem benefícios mútuos.
Os números oficiais mostram que, nos últimos 20 anos, os países do sul contribuíram com 80 por cento para o crescimento económico global e representam agora mais de 40 por cento da economia global.
ro/idm / fav