Sábado, Março 22, 2025
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Cuba defende na Índia esforço colaborativo em biotecnologia

Nova Délhi, 20 de mar (Prensa Latina) O vice-primeiro-ministro de Cuba, Enrique Martínez, defendeu hoje esforços concretos entre a Índia e a América Latina e o Caribe, através da cooperação Sul-Sul, baseada nos setores de biotecnologia e saúde.

“Podem ser desenvolvidos projetos de cooperação entre a Índia e as nações latino-americanas e caribenhas, tendo em conta o potencial da extensa infraestrutura da Índia e o desenvolvimento de nações como Cuba nestes setores, considerou o líder cubano na sessão Associações de Cuidados de Saúde: Avanços em Biotecnologia e Inovação Farmacêutica.

Martínez referiu-se à possibilidade de produção em larga escala de medicamentos genéricos e produtos biotecnológicos.

O vice-primeiro-ministro cubano também apelou ao trabalho conjunto para enfrentar futuras contingências de saúde, como a pandemia de Covid de 2019.

Em sua apresentação abordou o desenvolvimento da nação caribenha no setor com produtos reconhecidos internacionalmente como o Heberprot-P, destacado por ser o medicamento mais eficaz para o tratamento do pré diabético, pois evita a amputação em pacientes em mais de 80 por cento, disse.

Segundo Martínez, em mais de 30 países veem este medicamento como tendo um impacto positivo.

Falou também sobre as vacinas criadas por Cuba para combater a Covid-19, que ajudaram a salvar a vida do povo cubano e de outras nações do mundo.

Philip Telesford, Ministro da Saúde de Granada, Carmen Pérez, presidente da Associação de Industriais Químico-Farmacêuticos de El Salvador (Inquifar), Luis Osorio, reitor associado de Alinhamento Corporativo da Universidade Woxsen da Índia e Anupama Rao Singh, vice-presidente – chefe da região da América Latina, do laboratório Dr.

De acordo com as projeções do governo, o mercado farmacêutico indiano deverá atingir 130 bilhões de dólares até 2030 e 450 bilhões de dólares até 2047, impulsionado por medicamentos genéricos e biológicos, medicamentos de venda livre e a granel, vacinas e biossimilares.

Da mesma forma, espera que o mercado latino-americano de biotecnologia, avaliado em 84,7 bilhões de dólares em 2023, cresça 14,1 por cento, segundo dados apresentados no conclave.

Para as autoridades indianas, as oportunidades de colaboração com a América Latina e as Caraíbas incluem a produção local, soluções digitais de saúde e iniciativas de formação.

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