Incentivo os franceses a investirem mais na economia de longo prazo, que paga melhor do que a poupança, disse ele, falando sobre um programa que ainda não tem todos os detalhes.
De acordo com os primeiros elementos, a iniciativa permitiria que os cidadãos franceses depositassem entre 500 e milhares de euros no banco público Bpifrance, dinheiro que eles não poderiam tocar por pelo menos cinco anos, sem uma taxa de retorno clara quando chegasse a hora de recuperá-lo.
Esse pedido de contribuições para a defesa coletiva faz parte de uma cruzada pelo rearmamento europeu liderada pelo presidente francês Emmanuel Macron e pelo primeiro-ministro britânico Keir Starmer, em meio a críticas de partidos de oposição que acusam o governo de brincar com os medos da população.
De acordo com Macron, a Rússia está ameaçando o continente, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, está promovendo um diálogo direto com Moscou, o que, na opinião do chefe do Eliseu e de outros líderes europeus, coloca na mesa a necessidade de rearmamento e independência no setor de defesa.
A esse respeito, a Comissão Europeia anunciou 800 bilhões de euros para aumentar os gastos militares, levantando preocupações de que isso levará a cortes sociais.
O programa delineado hoje pelo Ministro da Economia e Finanças poderia fornecer cerca de 450 milhões de euros, que seriam destinados às empresas encarregadas de impulsionar a produção de armas, que o governo francês solicitou que acelerassem sua produção.
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