Domingo, Março 23, 2025
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Itália registrou uma redução do desemprego

Roma, 21 mar (Prensa Latina) Os empregados na Itália totalizaram 23. 932 milhões em 2024, para um aumento de 352 mil em relação ao ano anterior, enquanto a taxa de desemprego diminuiu, particularmente entre as mulheres, assinala hoje um relatório.

No entanto, “essa evolução positiva não altera a diferença de gênero na taxa de emprego”, diz uma análise publicada no primeiro boletim trimestral do Conselho Nacional de Economia e Trabalho (CNEL), publicado no site oficial da agência governamental. De fato, entre as mulheres, a taxa de emprego é 16,8 pontos percentuais menor do que a dos homens, uma diferença que aumenta para 26,5% no caso das mulheres estrangeiras, de acordo com o estudo, que foi elaborado em conjunto com o Instituto Nacional de Estatística (Istat).

Nesse sentido, o texto enfatiza a necessidade de “implementar políticas que promovam a participação das mulheres no mercado de trabalho, favorecendo a conciliação das necessidades do trabalho e da vida, e a igualdade salarial efetiva”.

Por outro lado, o documento destaca que o trabalho assalariado continua sendo o mais difundido nessa nação europeia, com uma proporção de trabalho em tempo parcial que ultrapassa 28% para as mulheres, em comparação com 7 pontos percentuais para os homens.

Os contratos por tempo indeterminado representam mais de 86,0% do trabalho assalariado para os homens, de acordo com o relatório, que também alerta para o alto número de jovens entre 15 e 29 anos que não estão estudando, trabalhando ou participando de atividades de treinamento.

Esses últimos somavam 1. 340 milhões de pessoas em 2024, mas, embora esse seja um número alto, é 4,8% menor do que o registrado no ano anterior.

Nesse boletim, a CNEL pede uma ação política mais eficaz para conseguir a inserção no mercado de trabalho dos 33,9% dos jovens italianos que não estão procurando emprego ativamente e não parecem estar dispostos a trabalhar.

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