Na agenda do líder francês estará a discussão com o presidente anfitrião, Abdel-Fattah El-Sisi, sobre o plano promovido pelos países árabes para buscar uma saída para a crise, uma iniciativa apoiada por Paris.
No dia anterior, Macron disse de Bruxelas que no Cairo ele discutiria a questão palestina, que se agravou nos últimos dias com a retomada dos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, com centenas de civis mortos, e o anúncio de novas operações terrestres no enclave densamente povoado.
Defendemos um cessar-fogo, que é indispensável, a libertação de todos os reféns mantidos pelo Hamas e a solução política de dois Estados, disse ele aos repórteres na capital belga.
Ele reiterou o apoio da França ao plano árabe, uma iniciativa apresentada inicialmente pelo Egito, que vai além da reconstrução de Gaza, um território bombardeado indiscriminadamente por Israel em retaliação ao ataque e à tomada de reféns perpetrada pelo Hamas em 7 de outubro de 2023.
A Liga Árabe, composta por 22 países, aspira à materialização de dois Estados, um palestino e outro israelense, como parte de um plano alternativo ao evocado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de tomar Gaza para fins imobiliários como saída para a crise humanitária gerada por Israel no enclave.
O Ministério das Relações Exteriores da França condenou na terça-feira o bombardeio israelense na Faixa, onde incursões aéreas e terrestres deixaram quase 50 mil mortos e a destruição quase total da infraestrutura habitacional.
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