Com esta decisão, a atual administração da Casa Branca encerra a chamada ‘liberdade condicional humanitária’ concedida durante o mandato de Joe Biden a essas pessoas para que pudessem entrar legalmente no país e permanecer aqui por um período máximo de dois anos.

A liberdade condicional de Biden é um programa que tentou conter a migração irregular para os Estados Unidos dos países mencionados e a disposição que acabou de ser relatada colocará centenas de milhares de pessoas em uma condição incerta às custas de uma eventual remoção acelerada se não tiverem outro status legal.

Nesse sentido, refere-se a um pedido de asilo ou Status de Proteção Temporária (TPS), que são proteções contra deportação. Na terça-feira, 25 de março, o Federal Register publicará um aviso sobre o programa, conhecido como CHNV (iniciais dos cidadãos afetados), para que ‘pessoas em liberdade condicional sem base legal permaneçam nos Estados Unidos’ após o término do plano deixem o território nacional antes que sua autorização de entrada expire.

Como outras ordens do presidente, esta também pode ser contestada no tribunal por advogados de imigração, de acordo com relatos da mídia local.

Os defensores dos migrantes dizem que a decisão de Trump traz à tona uma dura realidade, já que não se trata de deportar migrantes criminosos ou indocumentados, mas vai além porque retirará o status legal daqueles que entraram nos Estados Unidos de maneira regular e ordenada.

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