Segunda-feira, Março 31, 2025
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Costa Rica prepara funeral de policial morto por narcotraficantes

San José, 23 mar (Prensa Latina) Autoridades costarriquenhas finalizam hoje os detalhes para o funeral do policial de fronteira Minor Martínez, morto a tiros durante um ataque em 18 de março por narcotraficantes com armas de guerra.

Uma caravana de cinco carros de patrulha escoltou o corpo da vítima, um dos cinco feridos no tiroteio iniciado pelos agressores contra agentes da força de fronteira e da Agência de Investigação Judicial (OIJ) no local conhecido como Playa Bonita, da província de Limón até a província de Heredia, no norte do país.

Martínez, que foi transportado para seu funeral em Upala, na fronteira norte, morreu após uma semana de luta por sua vida, depois de ser baleado junto com outro policial uniformizado e três civis durante o tiroteio, no qual os agressores usaram fuzis de assalto AK-47 e AR-15, acrescenta um relatório do Ministério da Segurança Pública.

No mesmo dia do tiroteio, membros das forças de segurança e do OIJ capturaram quatro indivíduos suspeitos de estarem envolvidos nos eventos, em uma operação que também apreendeu três das armas longas supostamente usadas no tiroteio, supostamente AK-47 e AR-15, que foram usadas nos últimos meses por criminosos ligados ao tráfico de drogas.

Os policiais que confrontaram os agressores depois que eles começaram a atirar integraram uma unidade da Polícia de Fronteira que passava, da qual o falecido Martínez fazia parte, e agentes do OIJ que enfrentaram os pistoleiros.

Os policiais uniformizados reagiram depois de observar os atiradores disparando de dentro do veículo, explicou o diretor do OIJ, Randall Zúñiga, conforme citado pelo Diario Extra.

Um dos dois feridos foi liberado nas primeiras horas após ser baleado no rosto, mas Martínez recebeu uma bala no peito que afetou seu pulmão, o que agora causou sua morte, acrescentaram as fontes.

Autoridades do OIJ e de outros órgãos de aplicação da lei, legisladores, representantes de organizações sindicais e populares e funcionários públicos vêm expressando preocupação há meses com o crescente uso de armas de guerra, como fuzis de assalto, por criminosos ligados ao tráfico de drogas.

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