O vídeo retrata falsamente massacres étnicos e faz parte de uma campanha mais ampla destinada a manchar a imagem do país, criar tensões intercomunitárias e conflitos étnicos, disse um porta-voz oficial aos repórteres.
A filmagem mostra homens uniformizados guardando um grupo de civis em um destino desconhecido e ameaçando com armas brancas aqueles que não conseguem acompanhá-los.
O informante afirmou que Burkina Faso está comprometido com a paz e com o direito de todos os seus filhos de viverem livres e com dignidade em sua terra natal ancestral.
Paralelamente, o promotor burquinense anunciou uma investigação minuciosa sobre as mensagens que circulam nas redes sociais que “incitam o extermínio de pessoas de um determinado grupo étnico, em particular os Fulani”.
Burkina Faso, Mali e Níger renunciaram, meses atrás, em uníssono, à participação na Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, que acusaram de obedecer aos ditames das potências coloniais e dos Estados Unidos, aderiram à Aliança dos Estados do Sahel e assinaram um tratado de defesa mútua.
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