O sinal de desligamento correspondente foi enviado ao veículo de pesquisa nesta manhã, enfatizou o diretor de operações da missão da ESA, Rolf Densing, no centro de controle da agência espacial em Darmstadt.

A missão redesenhou o quadro completo da Via Láctea e oferece um tesouro de dados. Buracos negros, exoplanetas e possíveis pistas sobre a formação do nosso sistema solar, destacaram os cientistas.

Os dados do Gaia mostram uma imagem da Via Láctea que a humanidade nunca viu antes. Fizemos duas coisas no último dia da missão, disse Densing. Primeiro, Gaia foi impulsionada para a órbita do Sol. Além disso, todos os sistemas da sonda foram desligados definitivamente, disse ele.

A última mensagem da sonda chegou às 9h52 e 23 segundos do dia 27 de março de 2025. Foi um momento emocionalmente carregado, acrescentou o cientista. Por um lado, você se sente orgulhoso dos resultados, mas por outro lado, é claro, há uma sensação de melancolia após o fim da missão, disse ele.

Lançada em 19 de dezembro de 2013 do espaçoporto de Kourou, na Guiana Francesa, Gaia foi uma missão de astrometria do programa de longo prazo Horizon 2000+ da ESA. Gaia está posicionada em uma órbita Lissajous no ponto Lagrangiano L2.

Seu objetivo era construir o maior e mais preciso catálogo espacial em 3D já feito, com um total de aproximadamente um bilhão de objetos astronômicos, principalmente estrelas, mas também planetas, cometas, asteroides, quasares, entre outros.

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