A Polônia é o primeiro país da Europa a iniciar esse projeto de importância crucial como parte do Plano de Recuperação Nacional (KPO), disse o primeiro-ministro Donald Tusk em uma reunião do gabinete na capital.

Segundo ele, qualquer decisão desse tipo relacionada à modernização do exército polonês, à indústria de defesa e ao fortalecimento da fronteira adia o perigo de guerra e constitui um ato de paz.

De acordo com especialistas, isso faria da Polônia o primeiro estado-membro a alocar sua parte do Mecanismo de Recuperação e Resiliência Pós-Pandemia da UE para defesa e segurança.

Os recursos seriam destinados ao Fundo de Defesa e Segurança (FBIO), que é usado para financiar a infraestrutura e os setores relacionados a produtos e tecnologias de uso duplo (militar e civil).

Eles também servem para subsidiar a infraestrutura necessária para a proteção da população e outras infraestruturas críticas, pesquisa e desenvolvimento de segurança, modernização de empresas do setor de defesa e segurança e segurança cibernética.

Os fundos serão fornecidos na forma de empréstimos a juros baixos ou investimentos de capital parcialmente reembolsáveis.

Um adendo ao KPO polonês, aprovado em 27 de janeiro, será revisado para permitir que parte dos fundos da UE seja redirecionada para o FBIO.

A medida exigirá a aprovação da Comissão Europeia.

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