A organização não-governamental disse em um comunicado que esta instituição “é um componente crucial do sistema colonial israelense” contra o povo palestino, bem como contra o governo, o exército e outras forças de segurança.

Todas essas instituições violam descaradamente as normas legais e humanitárias internacionais ao cometer crimes contra os palestinos, enfatizou.

Um dos exemplos mais óbvios da cumplicidade de todas as agências estatais israelenses no crime de genocídio é o uso da fome como arma de guerra, disse ele.

O Monitor observou que o tribunal violou flagrantemente a Quarta Convenção de Genebra, que se aplica ao Território Palestino Ocupado. “A Convenção obriga o Estado ocupante a fornecer alimentos e suprimentos médicos à população ocupada”, lembrou. O presidente do Conselho Nacional Palestino, Rawhi Fattouh, também condenou a decisão do tribunal.

O líder palestino disse em um comunicado que esta “decisão reflete descaradamente uma falsa justiça governada pelo racismo e pelo fascismo”.

Fattouh acusou o mais alto órgão de justiça do país de apoiar um sistema legal injusto que serve a políticas de ocupação e práticas racistas contra os palestinos.

O tribunal decidiu por unanimidade na quinta-feira rejeitar uma petição pedindo ao Estado que retome o fluxo de ajuda para Gaza, lar de mais de 2 milhões de pessoas.

De acordo com a decisão, as diretrizes do governo e das forças armadas são apropriadas de acordo com as leis relativas aos conflitos e os regulamentos israelenses.

A petição foi apresentada por várias organizações de esquerda e árabe-israelenses.

Nas últimas semanas, a ONU, vários países e ONGs alertaram para a grave crise humanitária na Faixa devido à falta de alimentos e remédios, prevendo fome severa em um curto período.

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