O Ministério dos Transportes informou que as companhias aéreas que operam no país devem fazer essa transição de forma gradual, com a migração total das operações até o prazo indicado.

O ministério ressaltou que as empresas devem garantir que suas operações cumpram todos os regulamentos da aviação civil, tanto nacionais quanto internacionais. A Aiaan começou a operar voos internacionais em 1º de fevereiro, quando recebeu os serviços da companhia aérea de bandeira de Angola, a TAAG, para o Congo e a República Democrática do Congo (RDC).

Com o início do segundo mês do ano, a transferência de todos os voos domésticos da empresa também foi concluída, quando as conexões domésticas de Lubango, Catumbela, Huambo, Cuito (Bié), Menongue (Cubango), Namibe e Ondjiva (Cunene) foram transferidas para as novas instalações.

Esperava-se que as rotas intercontinentais e as mais movimentadas migrassem do “4 de Fevereiro” para o Aiaan até o final do primeiro trimestre de 2025, mas, de acordo com o Ministério dos Transportes, o prazo para esse processo foi prorrogado.

O novo aeroporto de Luanda foi inaugurado em 10 de novembro de 2023 e tem capacidade para receber 15 milhões de passageiros e um volume de carga de 130.000 toneladas por ano.

Possui uma área de 1.324 hectares e duas pistas duplas com capacidade para receber as maiores aeronaves comerciais do mundo (B747 e A380).

Destaca-se por sua tecnologia moderna e equipamentos avançados, bem como por seu sistema de transporte rodoviário e ferroviário.

Angola almeja se tornar um hub aéreo regional com a entrada em operação desse aeroporto, com modernos sistemas de comunicação e vigilância que garantem uma supervisão mais rigorosa do tráfego aéreo, reforçando a segurança dos voos nacionais e internacionais.

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