O Comando da Missão Multinacional de Apoio à Segurança no Haiti está mantendo-o como desaparecido, mas assim que ele aparecer, será informado publicamente.
Fala-se até mesmo de uma negociação em andamento com a gangue que supostamente mantém o corpo de Bénédict Kabirou, informou o jornal Haiti Libre.
O Conselho Presidencial de Transição (CPT) do Haiti lamentou a morte de um oficial queniano.
Kabirou é o segundo oficial militar africano a perder a vida na guerra urbana para exterminar gangues armadas.
O CPT – observou o jornal Le Nouvelliste – elogiou a coragem e o comprometimento do oficial morto e prometeu que esse crime não ficará impune.
Kabirou morreu em 25 de março de no que foi considerado um dia negro para a PNH e para as tropas estrangeiras, depois de perder mais três veículos blindados.
O equipamento foi incendiado pelas gangues que agora estão controlando as autoridades policiais e as tropas estrangeiras.
Membros da gangue armada Gran Grif, que opera na localidade de Petite Rivière de l’Artibonite, prepararam uma armadilha caseira abrindo uma vala e cobrindo-a para que, quando um veículo da HNP passasse por ela, não conseguisse continuar seu avanço.
Uma equipe de resgate composta por mais dois veículos blindados foi imediatamente enviada, um segundo veículo também ficou preso e o terceiro veículo sofreu uma falha mecânica, disse o jornal. Isso foi acompanhado de uma emboscada e, para completar, os membros da gangue queimaram os três carros de patrulha.
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