Na reta final da fase de proselitismo, os candidatos ao Palácio Carondelet tentam convencer o eleitorado com reuniões setoriais e entrevistas na mídia.
Nesta terça-feira, González propôs medidas financeiras e administrativas para reativar a economia popular e solidária durante sua visita a uma empresa têxtil no sul de Quito.
“Vamos reativar o que criamos: empréstimos com juros baixos e prioridade nas compras públicas”, disse González.
O representante do RC reuniu-se ainda com membros da Câmara das Pequenas e Médias Empresas de Pichincha (Capeipi), onde foram discutidos temas como a necessidade de taxas de juro adequadas, o fortalecimento do produto nacional, o acesso aos mercados internacionais e a criação de emprego.
González explicou como o seu plano de governo inclui estas exigências e propõe soluções concretas para fortalecer a indústria e promover o crescimento económico.
Por sua vez, o candidato a presidente Noboa protagonizou uma entrevista à Rádio Sucessos, onde falou sobre o seu recente encontro com o presidente dos EUA, Donald Trump, e disse que não estava a atuar como chefe do Executivo.
No entanto, a Assembleia Nacional (Parlamento) esclareceu que o governante não solicitou licença àquele órgão, o único autorizado a conceder a permissão prevista na regulamentação em vigor aos funcionários que pretendam a reeleição.
Mais de 13,7 milhões de equatorianos serão chamados às urnas em menos de duas semanas, no dia 13 de abril, para decidir se reelegem Noboa para um mandato completo de quatro anos ou se devolvem o correísmo ao poder e fazem de González a primeira mulher a vencer uma eleição presidencial.
Neste contexto, destaca-se o contraste entre as duas propostas, enquanto González busca fortalecer a economia a partir da base social, Noboa está comprometido com a visibilidade internacional.
As previsões apontam a candidata do RC como favorita, embora com estreita margem de diferença sobre o seu adversário.
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