Em 6 de abril de 1960, o Secretário de Estado Adjunto para Assuntos Interamericanos, Lester D. Mallory, em um memorando secreto, definiu a filosofia do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pouco depois contra a nação caribenha.
“Após 65 anos do infame memorando, o governo dos Estados Unidos mantém a mesma política contra Cuba”, afirmou Rodríguez por meio da rede social X.
O Ministro das Relações Exteriores denunciou o fato de que o governo dos EUA está “fazendo nosso povo sofrer” e atacando “suas fontes de sustento” com a implementação deste cerco.
Ele também acusou Washington de incluir Cuba em sua Lista unilateral de Estados Patrocinadores do Terrorismo, travando uma guerra cognitiva e de comunicação contra o país caribenho e orquestrando uma campanha de difamação contra a cooperação médica cubana.
No documento que enviou a Eisenhower, então presidente dos Estados Unidos, Mallory sugeriu destruir a economia de Cuba como “a única maneira previsível de minar o apoio interno” ao líder da Revolução, Fidel Castro.
“Devemos empregar rapidamente todos os meios possíveis para enfraquecer a vida econômica de Cuba”, declarou ele.
Por mais de seis décadas, as autoridades cubanas denunciaram essa hostilidade em vários fóruns nacionais e internacionais.
Eles também rejeitaram a intenção da Casa Branca de desculpar essa política e outras sanções pelas deficiências do país e, portanto, culpar as ações do governo cubano por elas.
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