Denominada Alport GE S.A, a nova entidade surgiu cinco meses depois que o primeiro-ministro encarregado da Coordenação Administrativa, Manuel Osa Nsue, presidiu a assinatura do contrato de concessão nesta capital.
Esse instrumento legal reconheceu o compromisso da empresa estrangeira de reabilitar, ampliar e explorar os portos de Malabo e Bata, incluindo sua manutenção e gerenciamento.
Nesta quarta-feira, as partes assinaram o acordo de acionistas e os estatutos de constituição da empresa de joint venture, confirmou um anúncio do Executivo nacional, por meio de seu site.
A cerimônia foi presidida pelo Ministro dos Transportes, Telecomunicações e Sistemas de Inteligência Artificial, Honorato Evita Oma, que destacou a visão integracionista das mais altas autoridades da Guiné Equatorial e seu interesse em consolidar o território nacional como uma plataforma logística de referência na África Central.
Ele explicou que o grupo Albayrak poderá trabalhar aqui em um ambiente comercial, regulatório e institucional favorável, ou seja, em condições ideais para o desenvolvimento de suas operações e a maximização dos resultados.
O acordo, acrescentou, implica uma série de benefícios, entre eles, a redução das taxas de frete e dos custos de manuseio de mercadorias em favor do tecido econômico nacional e a criação de mais de dois mil empregos diretos.
Além disso, os acordos de trânsito de mercadorias, assinados entre a Guiné Equatorial e vários Estados da região, oferecem à Albayrak acesso direto a mais de 40 milhões de clientes potenciais por meio do Porto de Bata e do porto seco de Ebibeyin, comentou o funcionário.
A constituição da Alport GE S.A. “não é apenas um passo em direção à modernização do porto, mas também um símbolo de confiança mútua, integração regional e transformação estrutural guiada por uma visão clara do futuro”, resumiu a resenha publicada aqui pelo Escritório de Imprensa e Informação da Guiné Equatorial.
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