Israel está mais perto do que nunca de uma guerra civil, disse Olmert em um artigo publicado no jornal Haaretz.
O político denunciou “o ataque de uma gangue de bandidos à Suprema Corte de Israel, que foi incentivado, apoiado e, em grande parte, organizado” por Netanyahu.
Olmert fez alusão à controversa reforma judicial que está sendo promovida pela aliança de direita, que tem sido amplamente criticada no país.
Ele afirmou que essa estratégia é a próxima fase de um processo projetado para minar a própria existência das instituições nacionais.
A guerra contra essas instituições, agora rotuladas como o “estado profundo”, é uma etapa vital na tentativa bem planejada de Netanyahu de destruir Israel, disse ele.
O ex-primeiro-ministro israelense Ehud Barak também criticou a situação nesta semana, dizendo que a nação está à beira do abismo e enfrenta uma ameaça direta à sua segurança.
Barak pediu o fim da guerra na Faixa de Gaza como a única maneira de recuperar os prisioneiros israelenses mantidos pelas milícias palestinas.
A coalizão governista enfrenta uma onda de protestos contra sua reforma judicial e em apoio ao fim do conflito, em meio a dúvidas crescentes sobre a economia e os cortes orçamentários.
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