“Do meu ponto de vista, é melhor educar e treinar as pessoas e a própria sociedade para deixar de lado esses conteúdos musicais do que proibi-los em si”, disse o chefe do executivo em resposta a uma pergunta sobre narcocorridos, composições com alusões ao tráfico de drogas.
Ela ressaltou, no entanto, que algumas pessoas chegaram a extremos que constituem crime, “como aconteceu em um município ou em um evento em que um vídeo de um traficante de drogas foi exibido como se fosse uma coisa boa”, lembrou.
Em sua opinião, “é melhor continuar a disseminar e promover uma cultura de paz e evitar que, por opção, um jovem decida ouvir essa música por causa do conteúdo”.
“Essa é a nossa posição (do governo federal), mas cada município e cada estado tem suas próprias atribuições”, apontou o dignitário, referindo-se ao fato de que alguns municípios estão proibindo, mas em espaços públicos.
Diante desse tipo de conteúdo nas composições, as autoridades anunciaram na semana passada o concurso Mexico Sings for Peace and Against Addictions (México canta pela paz e contra os vícios), com o objetivo de apoiar novos talentos e incentivar a criação inspirada em valores distantes da apologia da violência.
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