O evento, que vai até 24 de abril, abriu suas portas na noite de quarta-feira com a Cantata de Ramos, do maestro Marcelo Beltrán, que contou com 165 músicos, membros de sete dos elencos da Fundación Teatro Nacional Sucre, organizadora do Festival.
O diretor musical da Fundação, Simón Angotena, destacou o evento musical como um espaço onde a arte, a espiritualidade e a identidade se entrelaçam sob o conceito do barroco, não apenas como um estilo artístico, mas também como uma linguagem simbólica que ainda dialoga com a identidade.
Exploramos esse estilo como um ritual cotidiano, desde melodias antigas até fusões eletrônicas modernas, disse Angotena na abertura do encontro artístico.
Ele indicou que durante 11 dias haverá 35 eventos na cidade no âmbito da Fimusaq, incluindo concertos, palestras, guias de áudio e master classes, em teatros, museus, igrejas e atividades itinerantes no Centro Histórico de Quito.
A iluminação da parte mais antiga de Quito servirá como um palco vivo para o encontro entre o passado e o presente, reforçando o vínculo entre o barroco e a vida urbana atual.
Entre os convidados internacionais estão o Interchange Ensemble (Alemanha), a pianista Elena Khan (Rússia), o duo Yaoré Talibart e Louise Acabo (França) e a Academia de Música Antigua de Medellín (Colômbia).
Os organizadores esperam receber sete mil pessoas em um festival que celebra a música sacra como uma forma de arte viva e mista.
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