O dia da lembrança, por ocasião do décimo primeiro aniversário da morte do ganhador do Prêmio Nobel de Literatura, foi organizado simultaneamente nas 25 cidades e municípios do país que fazem parte da turnê mencionada acima.
“Convidamos os cidadãos da Colômbia e de outros países a se unirem a essa comemoração simbólica, levando flores amarelas a igrejas e monumentos icônicos e espalhando borboletas de Macondo pelas redes sociais, para enviar uma mensagem de concórdia ao mundo”, disse o presidente da Ruta, Jesús Amador.
O Centro Internacional para o Legado de Gabriel García Márquez, um projeto promovido pela fundação de mesmo nome, também lembrou que há onze anos o mundo deu seu último adeus ao colombiano ganhador do Prêmio Nobel, que deixou sua marca na história da literatura mundial. “Lembramos a vida e o trabalho de nosso fundador com uma frase dele, palavras que na época pareciam professar a durabilidade de seu legado ao longo do tempo”, disse a organização em suas redes sociais, enquanto evocava o romancista quando ele disse que “Ninguém mata um escritor, nem mesmo a morte”.
García Márquez morreu em 17 de abril de 2014 na Cidade do México, aos 87 anos.
Seu romance Cem Anos de Solidão, pelo qual ganhou o Prêmio Nobel, tornou-se uma obra emblemática da literatura hispano-americana e mundial graças ao gênero conhecido hoje como Realismo Mágico.
As flores e as borboletas amarelas são símbolos inerentes à sua obra, e alguns estudiosos afirmam que a exaltação desses emblemas responde ao vínculo pessoal que o autor tinha com eles.
ro/ifs/bm