Sábado, Abril 19, 2025
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Flores amarelas na Colômbia no aniversário da morte de Gabo

Bogotá, 17 abr (Prensa Latina) As entidades integradas no projeto La Ruta Macondo del Gran Caribe, um circuito turístico que percorre vários municípios colombianos, pediram hoje às pessoas que usem flores e borboletas amarelas para recordar o legado de Gabriel García Márquez.

O dia da lembrança, por ocasião do décimo primeiro aniversário da morte do ganhador do Prêmio Nobel de Literatura, foi organizado simultaneamente nas 25 cidades e municípios do país que fazem parte da turnê mencionada acima.

“Convidamos os cidadãos da Colômbia e de outros países a se unirem a essa comemoração simbólica, levando flores amarelas a igrejas e monumentos icônicos e espalhando borboletas de Macondo pelas redes sociais, para enviar uma mensagem de concórdia ao mundo”, disse o presidente da Ruta, Jesús Amador.

O Centro Internacional para o Legado de Gabriel García Márquez, um projeto promovido pela fundação de mesmo nome, também lembrou que há onze anos o mundo deu seu último adeus ao colombiano ganhador do Prêmio Nobel, que deixou sua marca na história da literatura mundial. “Lembramos a vida e o trabalho de nosso fundador com uma frase dele, palavras que na época pareciam professar a durabilidade de seu legado ao longo do tempo”, disse a organização em suas redes sociais, enquanto evocava o romancista quando ele disse que “Ninguém mata um escritor, nem mesmo a morte”.

García Márquez morreu em 17 de abril de 2014 na Cidade do México, aos 87 anos.

Seu romance Cem Anos de Solidão, pelo qual ganhou o Prêmio Nobel, tornou-se uma obra emblemática da literatura hispano-americana e mundial graças ao gênero conhecido hoje como Realismo Mágico.

As flores e as borboletas amarelas são símbolos inerentes à sua obra, e alguns estudiosos afirmam que a exaltação desses emblemas responde ao vínculo pessoal que o autor tinha com eles.

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