Parte da entrega, cerca de 2,2 milhões de porções, foi embarcada para o portfólio na quarta-feira e outras 2,8 milhões já são esperadas.
Esse repasse semanal constitui um recorde de envase da Fiocruz, uma vez que iniciou em fevereiro a produção do medicamento no Instituto de Tecnologia e Imunobiológicos (Bio-Manguinhos).
Após o envase da matéria-prima importada, as primeiras doses foram entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) no dia 17 de março e, até 2 de abril, foram 4,1 milhões liberados para a aplicação.
Desde o início da embalagem nacional da vacina Covishield (Oxford / AstraZeneca), a Fiocruz já entregou ao PNI mais de seis milhões de doses do imunizante e a expectativa é ultrapassar 10 milhões.
Além desse montante, foram distribuídos mais quatro milhões de importados preparados da Índia e rotulados no instituto.
Até o final de abril, o calendário da fundação ainda prevê a entrega de 18 milhões de quantidades do antídoto.
Para isso, outros 4,7 milhões serão enviados na próxima semana. Entre 26 de abril e 1ú de maio, 6,7 milhões devem atingir o PNI.
Em maio, a previsão de entrega é de 21,5 milhões de doses de Covishield. Para junho, a meta é de 34,2 milhões, enquanto outros 22 milhões devem ser concedidos em julho.
Com isso, a Fiocruz cumprirá a meta de envasar 100,4 milhões de porções com o insumo farmacêutico ativo (IFA) importado da China.
No segundo semestre, o maior centro de pesquisa científica da América Latina espera produzir 110 milhões com o API fabricado no Brasil, ou seja, com cem por cento de produção nacional do imunizante.
O gigante sul-americano está concluindo um lento processo de vacinação contra o Covid-19 que até hoje beneficiou 24,5 milhões de pessoas na primeira dose e 7,8 milhões na segunda, em um país com cerca de 212 milhões de habitantes.
O Brasil acumula 365 mil 444 mortes pelo coronavírus SARS-CoV-2, causador do Covid-19, e um total de 13 milhões 746 mil 681 infecções.
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