O assessor de imprensa da presidência russa afirmou que a eficiência econômica do país é reconhecida internacionalmente. ‘Não vemos razão para duvidar dessa eficiência’, enfatizou Peskov, de acordo com a agência de notícias TASS.
No dia anterior, o presidente dos Estados Unidos, Josep Biden, assinou um decreto impondo um novo pacote de medidas unilaterais contra a Federação Russa.
Em particular, Washington proíbe suas empresas de comprar diretamente títulos de dívida russos emitidos pelo Banco Central, o Fundo Nacional de Riqueza ou o Ministério das Finanças deste país após 14 de junho de 2021.
As sanções incluem a expulsão do país de 10 diplomatas que trabalham na embaixada russa em Washington porque, segundo o lado norte-americano, há ‘representantes dos serviços de inteligência’ entre eles.
O Tesouro dos EUA também impôs restrições a 16 organizações e 16 indivíduos, supostamente associadas à interferência atribuída pela Rússia nas eleições americanas, informou a agência de notícias TASS.
Além disso, foram introduzidas sanções contra oito pessoas físicas e jurídicas associadas à Crimeia, incluindo membros do governo dessa república.
Washington justificou as novas medidas com alegações de que a inteligência russa está por trás da pirataria do software SolarWinds e que Moscou interferiu nas eleições presidenciais, uma acusação repetidamente rejeitada pelo Kremlin.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zajárova, disse na quinta-feira que Moscou dará uma resposta enérgica às novas sanções impostas pelos Estados Unidos.
‘Esse comportamento agressivo, sem dúvida, enfrentará uma rejeição enérgica, a resposta às sanções será contundente’, disse o diplomata. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia convocou o embaixador de Washington em Moscou, John Sullivan.
mem/mml/kl