É o que consta da minuta do Terceiro Relatório Intensificado de Acompanhamento do México sobre o pedido de requalificação apresentado pelo Governo do Presidente Andrés Manuel López Obrador, com o objetivo de receber observações ou comentários a respeito, informou a Unidade de Inteligência Financeira ( UIF).
Seu diretor, Santiago Nieto Castillo, assinalou que o México solicitou a requalificação de 7 das 16 recomendações informadas parcialmente cumpridas.
Referem-se ao controle no combate à lavagem de dinheiro por meio de organizações sem fins lucrativos, vigilância de clientes, pessoas expostas, novas tecnologias, transferências eletrônicas, dependência de terceiros e controles internos e afiliadas e subsidiárias.
De acordo com os resultados preliminares que a equipe de avaliadores da FATF compartilhou com a delegação mexicana, há espaço para melhorias em seis dessas sete recomendações.
O referente às medidas de combate a lavagem de capitais ou ao financiamento do terrorismo em organizações sem fins lucrativos pode ser cumprido em grande parte, considerou Nieto Castillo, e já melhorou o correspondente para identificar o cliente e beneficiário final através de documentos, dados fiáveis ou informações de independentes origens.
Em nota divulgada pela FIU, ele considerou que as perspectivas são animadoras, mas é preciso continuar melhorando e almejar obter melhores resultados em cada uma das recomendações e resultados imediatos apontados pelo GAFI.
O responsável lembrou que as recomendações do GAFI constituem um esquema abrangente e consistente de medidas que os países devem implementar para combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo, bem como o financiamento da proliferação de armas de destruição em massa.
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