O presidente relembrou em sua conta no Twitter os 35 anos decorridos desde a catástrofe na cidade ucraniana de Pripyat, em 26 de abril de 1986, e como a nação caribenha dominou a dor daquela cidade e ofereceu tratamentos e curas a milhares de filhos.
Mais de 21 mil crianças com doenças derivadas da exposição à radiação foram tratadas na ilha das Antilhas entre 1989 e 2011, graças a um programa que também fortaleceu os laços de amizade entre Cuba e a Ucrânia.
No dia anterior, durante a Reunião de Consulta Política Interministerial entre os dois países, a vice-ministra cubana de Relações Exteriores Anayansi Rodríguez e seu homólogo ucraniano Yevhen Yenin também recordaram o 31 aniversário do início do programa Crianças de Chernobyl.
O intercâmbio, realizado de forma virtual, também possibilitou avaliar novas ações de fomento aos laços econômico-comerciais, à cooperação e ao diálogo político.
Na reunião, as duas delegações expressaram sua disposição de continuar trabalhando para fortalecer as relações bilaterais em áreas de interesse comum e destacaram os laços históricos e de solidariedade que unem as duas nações.
Os vice-ministros abordaram a situação epidemiológica atual, devido à Covid-19, e as possibilidades de colaboração no seu enfrentamento; enquanto o lado ucraniano reconheceu o trabalho internacionalista de Cuba nesta fase e seus avanços biotecnológicos.
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