Segundo a emissora CNN Brasil, os imunizadores deveriam ter saído da Bélgica no dia 26 de abril e poderiam chegar ao aeroporto de Viracopos, no município de Campinas (SP).
Esse montante faz parte dos dois milhões de medicamentos que o governo federal conseguiu adiantar.
Esse embarque surgiu do acordo firmado entre o Ministério da Saúde e a farmacêutica em março para aquisição e entrega de 100 milhões de porções de antídotos até o final do terceiro trimestre.
Essas primeiras doses foram produzidas na fábrica da Pfizer em Puurs, na Bélgica.
‘Conseguimos antecipar, no cronograma previamente planejado, das 100 milhões de doses, dois milhões da vacina Pfizer que vão reforçar nosso esquema de vacinação’, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no dia 14 de abril.
A vacina Pfizer é registrada para uso permanente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A imunização pode ser administrada a pessoas com 16 anos de idade ou mais, em duas doses, com 21 dias de intervalo.
Sua logística de distribuição, organizada pelo portfólio da Saúde, leva em consideração as baixas temperaturas de refrigeração das doses que chegarão ao Brasil armazenadas em caixas a uma temperatura de 70 graus Celsius negativos.
A previsão é que a distribuição pelas 27 capitais comece entre sexta e sábado, em divisão proporcional.
Até o momento, os dois antídotos aplicados no Brasil são os desenvolvidos pela Universidade de Oxford (Reino Unido) em associação com a empresa anglo-sueca AstraZeneca e CoronaVac, da biofarmacêutica chinesa Sinovac.
Ambos são autorizados para uso emergencial e não com registro definitivo, e também serão produzidos no Brasil por meio de acordos de transferência de tecnologia entre fabricantes e instituições brasileiras (Fiocruz e Butantan).
No momento, as negociações com a Pfizer não incluíram a transferência de know-how, portanto, não será fabricado em território nacional.
A gigante sul-americana aplicou a primeira dose em 30.259.475 pessoas, enquanto as duas foram injetadas em 13.989.783, segundo informações do consórcio jornalístico formado pelos jornais O Globo, Extra, O Estadão de São Paulo, Folha de São Paulo e os portais de notícias G1 e UOL.
O Brasil acumula 398.185 mortos e 14.521.289 infectados pelo coronavírus SARS-CoV-2, causador do Covid-19.
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