Comandado pela destacada lutadora social Hebe de Bonafini, este grupo de mulheres vai lembrar daquela data quando na Pirâmide da Praça de Maio, sem medo dos militares, saíram para reivindicar o paradeiro de seus filhos.
‘Quando destroem o pequeno projeto familiar de alguém, quando eles chegam em sua casa, quebram, queimam e levam o que é mais precioso que são seus filhos, um buraco se abre dentro do seu corpo e não se fecha’, disse Bonafini em vídeo transmitido pelo evento, com imagens daqueles momentos.
No audiovisual, a presidenta daquela Associação recordou que ‘somos mães revolucionárias que lutam todos os dias, os nossos corpos estão muito velhos. Fazemos todos os esforços para dar esta ouca vida que nos resta para que todos os jovens percebam o que não há uma luta inútil ‘.
Diversas atividades serão realizadas neste dia que terá início meio-dia em ponto com a apresentação virtual do livro La rebelión de las madres: Historia de las Madres de Plaza de Mayo( A Rebelião das Mães: História das Mães da Praça de Maio), com a presença de Bonafini e Ulises Gorini, autor da obra .
Além dessa, soma-se uma transmissão especial que contará com uma palestra de Bonafini, que fará referência à história desse coletivo e de várias das mulheres que estiveram nesses anos de luta e já não estão mais hoje.
A programação também inclui a abertura do Ciclo de Cultura Popular e Direitos Humanos.
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