‘Sem ter oferecido medidas ou satisfações a esse país e às organizações internacionais, expressamos à opinião pública nacional e internacional o nosso repúdio ao ataque, bem como ao silêncio das autoridades norte-americanas’, indicou o órgão legislativo em nota.
Composto por 65 deputados e 12 senadores, o órgão lembra que no ataque ’32 tiros de fuzil semiautomáticos foram disparados contra a embaixada, colocando em risco a segurança da missão diplomática, bem como a vida de funcionários e seus familiares.’
Cena típica considerada pela crônica da inteligência americana como terrorista, destaca o grupo.
Segundo o texto, assinado pela presidente da associação, deputada Lídice da Mata, do Partido Socialista Brasileiro, o Governo de Cuba reconheceu publicamente a conduta profissional e diligente da polícia e do serviço secreto daquela nação na época da agressão.
No entanto, ele adverte, é ‘estranho que até agora o Departamento de Estado não tenha feito uma declaração pública oficial’.
Analistas políticos também destacam que nenhum órgão federal até o momento emitiu declaração pública condenando o evento, muito menos dando garantias à comunidade diplomática estrangeira de que uma ação como essa não se repetiria.
Para o grupo representativo, é ‘impossível separar um acontecimento como este da intensificação do ilegal bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto a Cuba pelos Estados Unidos há mais de meio século, recorrendo, inclusive, a medidas não convencionais durante a pandemia de Covid-19, que afeta todo o planeta. ‘
Considerando que o silêncio, além de violar as normas diplomáticas, pode ser um incentivo para quem identifica as sedes diplomáticas como alvos de ataques terroristas, ‘esperamos que os Estados Unidos adotem atitudes mais respeitosas do direito internacional e das relações entre duas nações soberanas ‘, aponta o órgão.
Ele enfatiza que ’em relação a Cuba e ao povo cubano, reafirmamos nosso apreço incondicional e nossa solidariedade sem fronteiras’.
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