Em entrevista de Moscou, com trechos reproduzidos no site Naharnet, Bassil disse que concorda com o Partido de Deus em defender o país contra Israel, mas não em questões internas.
Em questões estratégicas na região, confronto com Tel Aviv e terrorismo, estamos de acordo, disse ele, mas não na luta contra a corrupção, na qual deveria ser mais ativo.
‘O Hezbollah não está envolvido em casos de corrupção, mas por razões estratégicas e com a prioridade de preservar a resistência, não é tão ativo quanto pensamos que deveria ser’, acrescentou.
O chefe do maior bloco parlamentar libanês disse que escolheria um Líbano livre e estável antes de ganhar o posto de presidente, em resposta às alegadas acusações de que ele deseja suceder seu sogro, Michel Aoun.
Ele também exigiu a exigência de que o primeiro-ministro indicado Saad Hariri termine de nomear um governo, o que este país não tem desde 10 de agosto de 2020, após a renúncia daquele liderado por Hassan Diab.
‘Se Hariri aplicasse o Pacto Nacional e as normas constitucionais, ganharíamos tempo e não perderíamos seis meses esperando por certos eventos’, disse ele, sem especificar o que foram.
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