O passe será necessário para acessar grandes eventos, pela presença maciça do público, e não para atividades da vida diária, incluindo ir ao trabalho, à escola ou a locais de recreação e utilizar o transporte público.
Segundo a iniciativa, a ferramenta online incluirá como elementos de acesso a locais com mais de mil pessoas o certificado de vacinação, o resultado negativo de um teste diagnóstico para o coronavírus SARS-CoV-2 ou a confirmação de ter superado a doença.
Inicialmente, o passe sanitário foi considerado para viagens para o exterior, integrando a lei de saída do estado de emergência, em vigor desde o ano passado antes do surto da pandemia de Covid-19, urgência que expirará em 1ú de junho.
Parlamentares de direita e esquerda, e também do partido do governo, criticaram a medida com acusações de coerção e de ser um inimigo da liberdade.
É como abrir a caixa de Pandora, advertiu Roland Lescure, membro do partido governista Marcha Republicana, enquanto Eric Coquerel, representante do La France Insoumise, chamou o passe de saúde a ação de controle mais forte aplicada desde o início da epidemia viral.
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