Conhecido como MUICA, o evento oferece, ao longo do mês, exibições audiovisuais de ficção e documentário, por meio da plataforma Boonet.co, divididas nas seções Feito em África, Diáspora e Outras Visões.
De acordo com a página oficial do evento, nessa edição se apostará na fórmula híbrida com eventos presenciais em Cali, Buenaventura, Chocó, Cartagena e Bogotá, ainda que alguns tenham sido adiados devido a situação política, social e sanitária, que vive atualmente o País.
‘MUICA faz uma viagem intercontinental que atravessa o pulso urbano da Nigéria e o deserto da Somália, passando pelo renascimento do cinema no Sudão e pelas histórias inesperadas que emergem de um dojo de caratê e de um ringue de boxe’, diz o texto.
O festival defende a resistência social e a reivindicação da diversidade, sublinha a nota oficial.
O encontro exibe em seu cartaz, composto por 28 filmes, histórias de cineastas africanos, trechos de experiências de afrodescendentes no mundo, além de histórias de estrangeiros que permaneceram por algum tempo em países daquele continente.
Durante o mês da herança africana na Colômbia, a mostra abrange várias instituições culturais, para estabelecer espaços de diálogo, exposições fotográficas e mostrar obras audiovisuais de alta qualidade.
O espaço Afrofuturistik se destaca na programação ao propor uma compilação de curtas-metragens relacionados às tecnologias e à identidade africana, de criadores do Congo, Quênia, Marrocos, Ruanda e Nigéria, que farão intercâmbio com os usuários em um painel.
Outro destaque é o filme Knuckle City, do sul-africano Jahmil Qubeka, cuja narrativa alude à inter-relação entre crime, esporte, masculinidades em crise, família e redenção, a partir do boxe.
A programação da mostra inclui o documentário sobre liberdade de expressão, igualdade e contra a corrupção: Softie, do queniano Sam Soko, além do show virtual marcado para o Dia da África (25 de maio) que contará com apresentações de renomados expoentes do jazz, hip hop, pop e eletrônica, de cinco países.
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