No dia anterior, o Ministério das Relações Exteriores da nação caribenha (Minrex) emitiu um comunicado rejeitando o ataque à mesquita Al Aqsa na Jerusalém ocupada, bem como os bombardeios na Faixa de Gaza.
Tais ações constituem outra violação grave e flagrante da Carta das Nações Unidas, do direito internacional e do direito internacional humanitário, afirma o texto.
O documento também aponta que Israel age impunemente devido à cumplicidade dos Estados Unidos, país que impede a ação do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
‘Cuba faz um enérgico apelo à comunidade internacional, a todos os Estados, às Nações Unidas, em particular ao seu Conselho de Segurança, para exigir a cessação imediata da agressão israelense’, enfatiza o comunicado.
O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, condenou neste sábado por meio de sua conta no Twitter a destruição da sede da mídia internacional no território palestino de Gaza, pelo exército israelense.
Enquanto isso, o Movimento Cubano pela Paz e pela Soberania dos Povos ratificou seu apoio ao povo árabe e exigiu o fim dos bombardeios e agressões, que custaram a vida de quase 140 pessoas, incluindo muitas crianças, segundo relatos do jornal palestino Ministério da Saúde.
A Comissão de Relações Internacionais do Parlamento da ilha caribenha apelou na sexta-feira a todos os parlamentares, bem como à comunidade internacional em geral, a agir com urgência e decisão para obrigar o Estado de Israel a pôr fim ao massacre.
Por sua vez, o presidente cubano Miguel Díaz-Canel disse que ‘a barbárie sionista e o manto de impunidade que os Estados Unidos estendem sobre esses crimes com seu apoio ao regime israelense é um insulto ao mundo.
Assim, Cuba ratifica seu apoio irrestrito a uma solução abrangente, justa e duradoura para o conflito israelo-palestino, baseada na criação de dois Estados, para que o povo palestino possa exercer seu direito à autodeterminação.
O embaixador da nação árabe em Havana, Akram Samhan, reconheceu isso no sábado e agradeceu os gestos de solidariedade, ao denunciar os ataques israelenses em Gaza como uma violação do direito internacional.
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