Padrón faz parte da delegação do governo bolivariano que chegou no dia anterior ao aeroporto de Vnukovo, na periferia da capital, a bordo do primeiro voo de Caracas organizado pela companhia aérea estatal venezuelana Conviasa.
Também estavam a bordo o vice-ministro das relações exteriores para a Europa, Yván Gil; o presidente do Instituto Nacional de Aeronáutica Civil, Juan Teixeira, e o vice-presidente da Conviasa, José Márquez.
Em uma entrevista coletiva no terminal aéreo de Moscou, o chefe de Turismo garantiu que o voo tem uma importância estratégica para ambos os países e que a nova rota aumentará ‘as já profundas relações’ entre os governos da Rússia e da Venezuela.
Também destacou que a nova possibilidade de comunicação aérea aumentará o nível de carga e as visitas diretas dos turistas.
Disse que a conexão entre Caracas e Moscou foi feita apesar da pandemia de Covid-19 e ‘no meio das medidas coercitivas unilaterais e do bloqueio econômico que afetou a Venezuela e a Rússia’.
Conviasa começará com um voo direto a cada duas semanas entre Caracas e Moscou, que aumentará em frequência ‘à medida que fortalecemos a rota’, disse Padrón.
Em 3 de maio, 90 operadores turísticos russos voaram de Moscou para Caracas para conhecer as atrações da Venezuela e incentivar o turismo para a nação sul-americana.
Esta semana, a empresa venezuelana Venetur e a empresa russa Rutravel assinaram dois acordos de cooperação que incluem a comercialização de pacotes turísticos e o treinamento do pessoal de turismo venezuelano, informou a agência de notícias Sputnik.
Segundo Padrón, os acordos fazem parte do programa de cooperação assinado entre os representantes dos governos de Moscou e Caracas em 30 de março, como parte da Comissão Intergovernamental de Alto Nível.
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