Lavrov chega nesta quarta-feira à capital da Islândia para participar da reunião do Conselho Ártico, onde a Rússia ocupará a presidência rotativa do grupo, que também é formado por Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia .
Segundo o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Riabkov, o encontro entre os representantes de Moscou e de Washington contribuirá para o desenvolvimento das negociações do Plano de Ação Conjunto Conjunto (JCPOA) com o Irã, observou a agência de notícias Sputnik.
Ele também indicou que a situação no Oriente Médio, especialmente a escalada do conflito israelense-palestino, será outro dos temas do encontro entre os diplomatas da Rússia e dos Estados Unidos.
Nesta segunda-feira, em Moscou, o chefe da diplomacia russa disse à imprensa que espera um diálogo profissional com Blinken que lhe permita conhecer a posição dos Estados Unidos sobre os principais problemas internacionais de interesse deste país.
Ele disse que a Rússia está disposta a encontrar um equilíbrio de interesses com os EUA com base no respeito mútuo nas questões binacionais e globais.
‘Valorizaremos os apelos pela normalização dos EUA não por palavras, das quais já existiram, mas por atos’, disse Lavrov.
O diplomata russo lembrou as declarações feitas na sexta-feira passada pelo porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, que disse que na reunião na Islândia Blinken discutirá a relação bilateral e possíveis áreas de cooperação com Lavrov.
Nesse sentido, indicou que ‘tudo o que de uma forma ou de outra influencia a estabilidade estratégica – armas nucleares e convencionais, ofensivas e defensivas – deve estar na mesa de negociações’.
Ele lembrou que Moscou vai decidir o formato e os temas de uma possível cooperação com os Estados Unidos, bem como ‘as linhas vermelhas que não poderemos cruzar na análise da agenda internacional’, disse.
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