O ministro cubano do Turismo, Juan Carlos García Granda, em entrevista exclusiva à Prensa Latina, reconheceu o quão difícil tem sido esta etapa, mas ao mesmo tempo, que se deve valorizar, em Madri, a luz da esperança que surge das vacinas contra a Covid-19.
Os valores agregados que permitem à ilha caribenha sonhar com otimismo também se baseiam no prestígio de seu sistema de saúde e nos benefícios da cultura.
Criamos uma certificação chamada ‘turismo, mais higiênico e muito seguro’, destacou García Granda.
À sombra do fantasma do novo coronavírus, ainda gravitando no mundo, a Feira Internacional de Turismo (Fitur) em Madri, Espanha, tenta esta semana desenhar o relançamento do domínio do lazer com várias iniciativas.
A uma pergunta da Prensa Latina sobre o significado de Fitur, o ministro cubano disse que embora ainda seja prematuro falar de um ponto de inflexão, há um desejo notável tanto dos viajantes como dos prestadores de serviços de reativar a atividade.
Hoje existe uma grande ansiedade em viajar, principalmente em família ou na composição familiar quase completa. Fitur nos permitiu falar pessoalmente com operadoras de turismo e agentes hoteleiros que tradicionalmente atendem a Cuba, destacou.
García Granda reconheceu que na comunidade internacional há esperança de um retorno à normalidade, embora seja difícil para o verão se firmar essa tendência.
Dependerá dos países remetentes, se conseguirem aumentar as medidas de controle da pandemia com a eventual eficácia das vacinas e, por sua vez, os destinatários poderão obter as garantias necessárias.
CUBA NO ESTÁ FECHADA
O turismo em Cuba não está fechado. Temos promovido os balneários de Varadero, Cayo Coco e os territórios onde de alguma forma na época viveram novo normal, sublinhou o chefe do maior das Antilhas.
Cuba recebe atualmente sete voos semanais para Varadero e quatro para Cayo Coco da Rússia; 8.000 a 10.000 clientes pernoitam, mas isso ainda é insuficiente.
Ele explicou que em 4 de setembro de 2020, a companhia Air Canada iniciou voos para Cayo Coco e Varadero e operou regularmente até que o Canadá fechou as fronteiras. Muitos clientes europeus compareceram, principalmente alemães e ingleses.
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