A revisão da história desta nação desde a sétima arte inclui uma série de arquivos de filmes que datam dos anos 1960 até os dias de hoje, como os filmes Tajouje (1977) e Les miserables (2007), bem como um conjunto de anúncios, relatórios e documentários assinados pela pioneira do cinema africano Gadalla Gubara.
No que se refere às ações de valorização da cinematografia sudanesa, os organizadores do encontro destacaram a colaboração do Arsenal (Berlin Film and Video Institute), entidade responsável pela digitalização de parte dos arquivos de Gubara e do Sudanese Film Group.
Do mesmo modo, o evento vai acolher as apresentações de cassetes de Angola, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Camarões, Argélia, Madagáscar e República Centro-Africana, ao mesmo tempo que vão chegar aos ecrãs audiovisuais relacionados com a diáspora africana, da França e os Estados Unidos.
A direção do festival detalhou em comunicado que o evento vai exibir 60 filmes, dos quais 23 nas secções de competição: Hipermetropia (com nove longas-metragens) e En Breve (14 curtas).
Até 6 de junho e em função das restrições impostas pela Covid-19, os audiovisuais serão apresentados em três espaços em Tarifa (Cádiz), enquanto o público de outras regiões poderá acompanhar os detalhes do encontro através da plataforma Filmin
mem/lbl/jcfl