No período, pelo menos 2.112 pessoas foram diagnosticadas com o vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, enquanto o sistema de saúde entrava em colapso com várias instituições da capital que relataram estar no limite de sua capacidade.
Na verdade, os hospitais Saint Luc e Canapevert, em Porto Príncipe, anunciaram em comunicados separados que não poderão receber mais pacientes, pois não têm leitos disponíveis.
Durante o mês de maio, as mortes quase quintuplicaram e as infecções aumentaram seis vezes, forçando o governo a declarar estado de emergência sanitária em 22 de maio e estendê-lo na segunda-feira.
As escolas vão encerrar o curso em 11 de junho, enquanto as atividades religiosas devem operar com 30% de sua capacidade, os eventos esportivos foram suspensos e os eventos culturais são chamados para uma redução.
De acordo com o decreto governamental, o uso de máscaras em locais públicos, transporte coletivo e outros espaços é obrigatório, embora na prática a medida ainda não seja cumprida.
No início da semana, o presidente Jovenel Moïse alertou sobre a grave situação que o país enfrenta com 15.282 diagnósticos e 323 mortes, e lembrou que atualmente circulam cepas do Brasil e do Reino Unido.
‘Isso significa que (a terceira onda) chegou com essas variantes que são mais contagiosas e matam pessoas mais rápido’, disse o presidente durante discurso ao país transmitido por redes sociais e emissoras de televisão locais.
Diante desse cenário, as autoridades avaliam o adiamento do referendo constitucional marcado para 27 de junho e das eleições presidenciais, legislativas e locais marcadas para setembro.
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