Segundo o site, a decisão dos atletas deve ser comunicada junto com um manifesto, criticando a forma como a competição foi organizada, em meio à pandemia de Covid-19.
A tendência é que isso só aconteça depois da partida de amanhã contra o Paraguai, em Assunção, para as eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo Qatar 2022.
Desde segunda-feira da semana passada, quando o Brasil foi anunciado como o anfitrião do torneio, anteriormente programado para ser realizado na Argentina e na Colômbia, os jogadores da Verdeamarelha começaram a discutir um possível boicote.
Os jogadores estavam particularmente insatisfeitos com a forma como o assunto foi tratado por Rogério Caboclo, que foi removido ontem da presidência da Confederação Brasileira de Futebol, após alegações de assédio sexual e moral por parte de uma funcionária.
Na segunda-feira, o Ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse que não vê como um ‘risco adicional’ para o país sediar a Copa América, apesar do cenário pandêmico.
‘As pessoas estão entrando no Brasil seguindo as regras de entrada com testes PCR, portanto, com um controle sanitário adequado, não vejo nenhum risco adicional desta competição’, disse ele, de acordo com o G1.
Os jogos serão disputados sem espectadores em Brasília, Goiânia, Cuiabá e Rio de Janeiro.
Diferentes setores da sociedade brasileira estão criticando fortemente a realização do torneio continental no gigante sul-americano, sob uma calamidade sanitária causada pela Covid-19, que até hoje causou 473.404 mortes e 16 milhões de 947.62 infecções.
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