Com uma vida dedicada à libertação do povo zambiano, sua ação também se estendeu à região sul da África, onde atuou como mediador em vários conflitos e integrou os Estados na linha de frente contra o regime do Apartheid na África do Sul, diz a mensagem do governo angolano.
Como chefe de Estado, ele permitiu que o território nacional servisse de retaguarda para os movimentos de libertação de outros países da região, hospedando suas lideranças políticas, centros de treinamento e bases logísticas, diz o texto assinado pelo Presidente João Lourenço.
Apesar de ter deixado a vida política ativa, Kaunda não deixou de intervir, através de sua Fundação, na luta contra a epidemia do HIV-AIDS e em outras frentes humanitárias, diz a carta divulgada em Luanda pela Casa Civil do Presidente da República.
A perda do líder zambiano, de acordo com o documento, deixa um grande vazio entre simpatizantes, familiares e amigos, pois sua filosofia humanista e solidária foi reconhecida.
Kaunda morreu quinta-feira aos 97 anos de idade, após ser hospitalizado dias antes por pneumonia em um hospital militar em Lusaka, a capital de seu país.
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