Ao intervir de forma virtual na Cúpula para o internacionalismo das vacinas, a funcionária destacou que esta nação caribenha condena qualquer medida coercitiva unilateral que impeça, limite ou aumente o custo do acesso a esses imunizantes.
Ela lembrou que, para enfrentar a Covid-19, mais de mil investigações foram registradas e iniciadas, incluindo o desenvolvimento de ensaios clínicos de cinco vacinas candidatas cubanas, duas das quais estão em fase III de estudo.
Ela também explicou que o país está realizando uma intervenção sanitária em grupos e territórios de risco com duas candidatas: Soberana 02 e Abdala, que permitirá que 70 por cento da população cubana seja vacinada até o final de agosto.
Com a posterior autorização para o uso emergencial de vacinas, poderemos imunizar todos os nossos habitantes e apoiar outros países que o solicitem, afirmou.
Destacou que Cuba está disposta a apoiar com cientistas e especialistas todos os esforços para mitigar as consequências da pandemia no mundo.
Além disso, a ilha reafirma a necessidade de trabalhar para alcançar a imunização universal imediata, bem como garantir uma distribuição equitativa, de suporte e acessível das vacinas contra a Covid-19.
Desde o início da pandemia no território nacional, tem trabalhado com uma abordagem baseada na defesa do direito à saúde, à vida, à colaboração e à solidariedade, defendeu Angulo.
A vice-ministra lembrou que, diante desta crise sanitária, Cuba continua submetida ao brutal bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos há quase 60 anos e intensificado com as 243 medidas implementadas pelo ex-presidente Donald Trump, que permanecem em vigor no atual governo de Joe Biden.
Diante desta situação, disse Angulo, Cuba mantém a segurança de que no dia 23 de junho pela vigésima nona vez a Comunidade Internacional na Assembleia Geral das Nações Unidas votará a favor da Resolução sobre a necessidade de acabar com o bloqueio econômico, comercial e financeiro.
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