O governo local também apelou às empresas de eletricidade para inspecionar imediatamente e suspender o fornecimento de energia a esses estabelecimentos.
Sichuan é a segunda região mais procurada da China para a indústria de criptomoedas, devido ao baixo custo dos serviços de eletricidade.
Especialistas previram um maior deslocamento dos ‘mineiros’ por lá, depois que a Mongólia Interior, Yunnan e Xinjiang declararam guerra a essa atividade.
No final do mês passado, o governo chinês anunciou que perseguirá e punirá severamente a mineração e o uso de criptomoedas para evitar riscos financeiros.
Um comitê do Conselho de Estado (Gabinete) concordou em interromper todo tipo de atividade ligada a esses sistemas e, assim, evitar que fiascos individuais se espalhem pela sociedade.
Ele também trabalhará para manter seguras as operações das bolsas de valores, títulos e moedas estrangeiras, ao mesmo tempo em que combate o crime no setor.
Essas medidas afetaram fortemente a bitcoin e os observadores preveem um impacto ainda maior porque mais de 75% de sua ‘mineração’ global é realizada na China, como é conhecido o processo de cunhagem da moeda virtual.
Na verdade, nas últimas semanas, o gigante asiático prendeu mais de 1.100 pessoas envolvidas em lavagem de dinheiro com criptomoedas.
Os detidos pertenciam a 170 grupos criminosos, operados por telefone e internet, e cobravam comissões de clientes entre 1,5 e 5 por cento para a lavagem de dinheiro com moedas virtuais.
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