‘O bloqueio constitui uma violação maciça, flagrante e sistemática dos direitos humanos de homens e mulheres cubanos’, disse o diplomata em entrevista coletiva.
Advirtió que el rechazo internacional a esa política será evidente en la votación de mañana del proyecto de resolución Necesidad de poner fin al bloqueo económico, comercial y financiero impuesto por Estados Unidos contra Cuba, en la reanudación del 75 periodo de sesiones de la Asamblea General de Nações Unidas.
Ele lembrou que por 28 anos consecutivos, a maioria dos países do mundo condenou consistentemente a hostilidade de Washington à nação caribenha e que em 2019, durante a última votação, 187 Estados votaram contra essa política.
Garmendía destacou a natureza desumana do cerco dos Estados Unidos à ilha, que, segundo ele, se agravou e se tornou mais cruel em meio às restrições causadas no ano passado pela pandemia de Covid-19.
Assinalou que o governo dos Estados Unidos utilizou esta política, e em particular seu componente extraterritorial, para privar deliberadamente o povo cubano de ventiladores pulmonares mecânicos, máscaras, kits de diagnóstico, entre outros insumos essenciais para combater a pandemia.
Ele ressaltou que apesar das medidas unilaterais da Casa Branca em relação a Cuba, o país enfrenta Covid-19, desenvolve com sucesso suas próprias vacinas para enfrentar a doença e seus profissionais de saúde ajudam na luta contra o coronavírus SARS -CoV-2 em mais de 50 países.
‘O bloqueio constitui o mais injusto, severo e prolongado sistema de medidas coercitivas unilaterais aplicadas contra qualquer país e continua a representar um freio ao desenvolvimento de todas as potencialidades da economia cubana’, disse o embaixador da ilha em Moscou. .
Nesse sentido, assinalou que entre abril de 2019 e dezembro de 2020 causou prejuízos econômicos de 9.157 milhões de dólares a Cuba, uma média de 436 milhões de dólares por mês. ‘Os danos humanos, o sofrimento e as privações causados às famílias cubanas são incalculáveis’, frisou.
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