O representante do país africano, Neville Gertze, disse ao organismo internacional que o cerco econômico, comercial e financeiro impacta as possibilidades de Cuba de enfrentar a pandemia Covid-19, incluindo a aquisição de alimentos e medicamentos.
No entanto, destacou como Cuba, neste contexto, contribui para o bem-estar de milhões de pessoas em todo o mundo.
Além disso, o fim do bloqueio representa uma oportunidade justa para a ilha desenvolver seu potencial e colocar suas capacidades em uso, disse o diplomata.
Ele também denunciou a injusta inclusão da nação caribenha na lista dos Estados Unidos de nações que não colaboram plenamente na luta contra o terrorismo, o que serve como justificativa para a manutenção de sanções na ilha.
Por isso, frisou que, como faz há décadas, seu país voltará a apoiar a resolução que pede o fim da política hostil da Casa Branca.
Para a Namíbia, os cubanos são uma família, disse o embaixador num dia em que organizações internacionais e numerosos países anunciaram que votarão pelo levantamento do cerco a Washington.
Pela vigésima nona vez, o governo cubano apresenta hoje à Assembleia Geral das Nações Unidas o projeto de resolução ‘A necessidade de acabar com o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba’. Desde 1992, a comunidade internacional apóia essa proposta, mas o governo dos Estados Unidos persiste em sua política hostil.
O ex-presidente do norte do país, Donald Trump, aplicou 243 novas medidas e sanções contra a ilha durante os quatro anos de seu mandato que intensificam o bloqueio, e até hoje o governo de Joe Biden aplica a mesma política em sua totalidade.
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