Ao intervir perante a Assembleia Geral no debate sobre a resolução apresentada pela ilha sobre a necessidade de acabar com o bloqueio económico, comercial e financeiro de Washington, Moncada exigiu que a nação norte-americana acabasse com esta política, em violação ao direito internacional.
O diplomata venezuelano afirmou que o povo cubano sofre os efeitos de uma agressão ilegal, desumana e criminosa há mais de seis décadas, evidenciando a crueldade calculada dessas ações, destinadas a gerar dor e sofrimento à população civil.
Ele também alertou que as medidas coercitivas unilaterais implementadas pelo governo dos EUA têm um impacto maior em meio à pandemia de Covid-19.
Os Estados Unidos se tornaram um promotor do terrorismo econômico, que usa a situação de pandemia como um meio para promover seus interesses mesquinhos e ambições de dominação colonial, advertiu o embaixador Moncada.
O representante da Venezuela na ONU também apontou a nação norte-americana como a principal ameaça à humanidade, usando a violência econômica como arma preferida para estender sua guerra perpétua contra o resto do mundo.
Da mesma forma, destacou a multiplicada solidariedade de Cuba em seu apoio ao enfrentamento da pandemia em mais de 35 países com o envio de brigadas médicas, apesar dos efeitos causados pelo bloqueio econômico, comercial e financeiro.
O diplomata também saudou o desenvolvimento bem-sucedido da vacina candidata Abdala por uma instituição científica da ilha, com mais de 92% de eficácia contra a Covid-19, uma conquista que ele descreveu como uma grande lição para a comunidade internacional.
‘A humanidade precisa de mais vacinas, não de mais bloqueios’, enfatizou Moncada, reiterando seu apoio à resolução contra a política hostil de Washington e sua adesão ao direito internacional, à soberania e autodeterminação dos povos.
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