Apesar de ambas as ex-autoridades terem fugido da Bolívia em 5 de novembro de 2020, o gerente fez as notificações, e se elas não comparecerem à audiência, o Órgão Judicial estabelecerá o que corresponde por lei, informou o jornal estadual Ahora el Pueblo.
Murillo está atualmente preso em uma prisão federal em Miami sob acusações de conspiração e lavagem de dinheiro, e o ex-ministro da Defesa López é refugiado no Brasil, de acordo com fontes oficiais.
Ambos estão sendo investigados por crimes de conduta antieconômica e contratos prejudiciais ao Estado, já que perpetraram um roubo de um milhão de dólares em meio à pandemia de Covid na Bolívia durante o mandato de facto de Jeanine Áñez.
‘Há indicações (de culpa) contra eles, tais como a queixa, notas internas sobre a compra irregular desses elementos, verificação cruzada de informações e declarações de testemunhas, entre outros’, disse a promotora Magaly Bustamante sobre o processo.
Com base nos elementos de condenação reunidos na investigação preliminar, o Ministério Público solicitará a detenção preventiva de ambos por um período de seis meses.
mem/dla/bm